Eu recebi o texto abaixo, não sei de onde é, com um jeitinho aqui, um acertozinho ali, o conteúdo foi quase todo aproveitado. Ao desconhecido autor, meu agradecimento.
Entretanto, nos limites de tempo e espaço que nos rodeiam e determinam nossa vida, vê-se claramente que se tratade uma manifestação, embora romântica e carinhosa, já tem seus anos de existência. Certamente o mais importante permanece, a tese, a exata noção do Jipe como um grande e às vezes caprichoso amigo.
Vamos ao texto:
“Para qualquer jipeiro, daqueles fanáticos, que interagem com o jipe devotadamente, o melhor veículo não é o mais moderno, leve, silencioso, veloz ou mais confortável. O melhor veículo é aquele que está sempre pronto para ir a qualquer lugar que se possa pensar ou imaginar, independentemente de chuva ou sol, noite ou dia, estrada ou pântano, erosões ou trilhas.
Em síntese……um JIPE.
Este tipo de veículo, concepção e conceito já um tanto quanto ultrapassados, embora apresentando evoluções, não é necessariamente confortável, nem silencioso. Não atinge grandes velocidades, é pesado, ronca um pouco e requer constante manutenção, traduzida em cuidados, mimos e afagos de todo tipo. Nos mais antigos muitos apertos nos contínuos e teimosos vazamentos de óleo, nos feixes de molas sempre frouxos, nos amortecedores que teimam em não permanecer na posição correta.
Preferivelmente mantido sujo, empoeirado ou com vestígios antigos e recentes de barro, pronto para ir até à esquina ou, simplesmente, dar uma volta ao mundo, é o seu Jipe, o eterno companheiro de muitas e indescritíveis aventuras, só possíveis no imaginário daqueles que lhe dedicam profunda e irremovível afeição”
Publicado Por: Gutierrez Lhamas Coelho